A taxa de desemprego no Brasil recuou no período de junho a agosto deste ano e chegou a 13,2%, recuo de 1,4 ponto em relação ao número registrado no trimestre móvel encerrado em maio, quando a taxa ficou em 14,6%. Segundo dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgadas nesta quarta-feira (27), 13,7 milhões de pessoas ainda estão em busca de um emprego no país.
A população desocupada caiu 7,7% no trimestre encerrado em agosto na comparação com o trimestre móvel imediatamente anterior. Isso significa uma redução de 1,1 milhão de pessoas entre os desocupados. Em relação ao mesmo trimestre de 2020, os números ficaram estáveis. A população ocupada atualmente é de 90,2 milhões de pessoas. Entre junho e agosto, houve crescimento de 4% nessa categoria, ou seja, mais 3,5 milhões de pessoas passaram a ter uma ocupação. Na comparação com o mesmo trimestre de 2020, houve crescimento de 10,4% na população ocupad
O número de empregados com carteira de trabalho assinada no setor privado (excluídos os trabalhadores domésticos) ficou em 31 milhões de pessoas no trimestre de junho a agosto, um avanço de 4,2% (1,2 milhão de pessoas) em relação ao trimestre anterior. Já o número de trabalhadores por conta própria bateu novo recorde e teve alta de 4,3% no trimestre. Agora, 25,4 milhões de pessoas se encaixam nessa categoria.
Criação de empregos
Nesta terça-feira (26), o Ministério do Trabalho e Previdência informou que o Brasil gerou 313.902 postos de trabalho em setembro. No mês, foram registradas 1.780.161 admissões e 1.466.259 desligamentos. No acumulado de 2021, o saldo positivo é de 2.512.937 novos trabalhadores no mercado formal.
O estoque de empregos formais no país, que é a quantidade total de vínculos celetistas ativos, chegou a 41.875.905, em setembro, o que representa uma variação de 0,76% em relação ao mês anterior.