O Índice de Confiança do Empresário Industrial (Icei), medido pela Confederação Nacional da Indústria (CNI), recuou 2,2 pontos em janeiro em relação a dezembro do ano passado. O índice está 60,9 pontos.
Para a CNI, a queda demonstra a elevada incerteza em relação à evolução da pandemia e ao desempenho da economia nos próximos seis meses.
"Apesar da chegada da vacina, o crescimento do contágio nos países europeus e, sobretudo, no Brasil aumentou o temor da necessidade de novas medidas de isolamento social. Adicionalmente, o ano de 2021 começa sem as medidas emergenciais de apoio às empresas e às famílias mais vulneráveis. Esses fatores, provavelmente, resultaram no recuo da confiança dos empresários", diz o boletim da CNI.
Ainda conforme a entidade, houve queda nos dois indicadores que compõem o Icei: o Índice de Condições Atuais e o Índice de Expectativas. O primeiro índice passou de 59,7 pontos em dezembro para 56,7 em janeiro. O segundo caiu de 64,9 para 63 pontos.
O índice varia de 0 a 100, sendo 50 o valor da estabilidade. Foram entrevistadas 1.286 empresas: 491 delas de pequeno porte, 505 de porte médio e 290 grandes empresas.
"Não obstante, as expectativas dos empresários industriais com relação aos próximos seis meses continuam favoráveis. O indicador continua acima e distante da linha divisória dos 50 pontos", acrescenta o boletim.